segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Assembleia dos Jovens em Massangulo



Do dia 25 a 29 de Julho de 2011

Na Assembleia, foram referidos os temas: o jovem cristão na família, na educação, na comunidade, na sociedade e nos valores morais e culturais.



 O Jovem Cristão na Educação

Entre todos os meios de educação, tem especial importância a escola, que tem como missão cultivar atentamente as faculdades intelectuais, desenvolver a capacidade de julgar rectamente, promover o sentido dos valores e preparar a vida profissional. Nesta missão de educar deve tomar parte as famílias, os professores, os vários grupos que promovem a vida cultural, cívica e religiosa, a sociedade civil e toda a comunidade humana.
O jovem é a riqueza máxima da escola e dá sentido ao seu papel na sociedade. A escola é e será responsável pela educação das novas gerações, pela qualificação das lideranças que assumirão o poder na sociedade: político, económico, social, educacional e religioso.
Hoje, os alunos são considerados como tendo uma mente aberta e tolerante, mas a escola pode não ser um ambiente favorável para o jovem cristão. Uma das coisas mais difíceis para os cristãos mais jovens pode ser a pressão dos colegas e estar disposto à superação, e destacar-se como ser diferente.
Daí surge a responsabilidade do professor católico que é a de transmitir valores cristãos aos seus alunos, qualquer que seja a disciplina que lecciona. Este deve ser dado, sobretudo, pelo seu exemplo de vida e pela sua competência profissional.
A educação é uma responsabilidade, em primeiro lugar, dos pais. O Estado e a própria Igreja devem complementar essa formação. Mesmo que o filho estude numa escola da rede pública, os pais devem acompanhar. Estes precisam de fiscalizar a escola, porque a responsabilidade da educação dos filhos compete a eles.






 O Jovem Cristão na Sociedade

  A Igreja em África é interpelada hoje a sair decididamente da Igreja e encaminhar-se no meio do povo, onde existem as aberturas e os obstáculos à reconciliação, à justiça e à paz: trata-se da África, a nossa mãe e o nosso futuro. Precisamos de infundir nos jovens o espírito de sacrifício, de solidariedade e de renúncia perante a insistência unilateral sobre os direitos da pessoa humana, particularmente do direito ao bem-estar da liberdade e da felicidade (cfr. 1 ped. 5,5). Consequentemente os jovens serão capazes de estarem abertos ao mundo que lhe rodeia e saberão defender os recursos naturais da sua pátria quando estes forem saqueados duma forma desorganizada.
Por outro lado, a sociedade deve educar os jovens a verem o trabalho como uma fonte e meio para obter um bem-estar pessoal e social: como forma de construir um mundo mais fraterno e solitário para a realização do sentimento de identidade; como forma de o homem colaborar na criação, a qual o criador o associou (cfr. Gn 1,28). Neste caso, hoje é importante revitalizar a Igreja em África, família de Deus: Mas também totalmente ao serviço da paz, da Reconciliação e da Justiça.

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